Setor financeiro: 7 etapas para a segurança da informação em tempos de pandemia

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A pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, que teve origem em Wuhan, China, em dezembro de 2019, continua ganhando as manchetes. Como em outras crises, as organizações do setor financeiro precisam avaliar o impacto potencial em suas operações e se preparar para lidar com uma pandemia.

Neste cenário, é importante observar que as instituições se deparam com uma série de desafios. Desde manter o time engajado no trabalho remoto até assegurar a infraestrutura de TI e segurança da informação: são muitas as demandas que requerem atenção dos gestores. 

Neste post, vamos apresentar algumas práticas recomendadas para o planejamento da gestão corporativa em tempos de pandemia do ponto de vista da segurança.

Quer saber mais? Avance na leitura desse artigo!

#1 Comece a se preparar para uma pandemia precoce

As empresas precisam revisar os planos de de continuidade de negócio, gestão de emergência e comunicação de risco. 

É preciso, por exemplo, avaliar os impactos da redução temporária da força de trabalho ou do número maior de colaboradores alocados no trabalho remoto.

O desafio é analisar os potenciais riscos e vulnerabilidades dos sistemas físicos e cibernéticos a partir da redução do pessoal, tanto internamente como entre os parceiros da cadeia de fornecimento ou prestadores de serviços. 

Uma vez feita essa avaliação, os gestores de tecnologia da informação devem informar regularmente o público interno e externo sobre as medidas de segurança. 

Além disso, os líderes da empresa devem estar cientes das expectativas para esse momento e do nível de aceitação dos riscos mapeados.

#2 Estabeleça uma “linha de base da inteligência”

O nível de preocupação entre todos já está alto. Portanto, evite usar plataformas com informações duvidosas como fonte. Isso pode aumentar o nível de frustração que os executivos de segurança já estão sentindo.

Em vez disso, selecione as fontes de informação confiáveis e compartilhe com o time. Busque priorizar conteúdos de organizações respeitadas como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros de Controle de Doenças.

Dessa maneira, será possível obter uma compreensão mais clara sobre o real cenário. Quando a organização prioriza as fontes selecionadas, ela consegue fazer uma análise de tendências sobre a maneira como a situação está evoluindo.

#3 Identifique possíveis gatilhos, tolerâncias e respostas a riscos

As crises são fluidas e os episódios costumam acontecer em uma velocidade acima da média. Quando se trata de uma questão médica essa característica fica ainda mais evidente. 

Por isso, neste caso, usar matriz de escalonamento baseada em gatilho pode ser uma ótima alternativa. Isso porque a ferramenta é poderosa e pode ajudar a gerenciar a situação e responder com mais confiança.   

Quando novas informações são recebidas, é importante fazer a validação rapidamente e mapear quais os planos de escalonamento ou outras medidas precisam ser calibradas novamente.

Portanto, esteja preparado para reavaliar os seus pressupostos diante de novos fatos. Assim, você pode ajustar os planos de ação tomando como base as novas informações ou tendências emergentes.

#4 Garanta uma resposta coordenada

As instituições do setor financeiro devem assegurar uma resposta forte e coordenada que considere a segurança da informação, a gestão de emergências e a comunicação focada no gerenciamento de crise.  

É importante que a organização tenha um comitê de crise ou um centro de operações de emergência, onde todas as análises sejam feitas e decisões deliberadas.

Assim, a instituição pode construir uma estratégia de comunicação alinhada e transparente, direcionada tanto para os colaboradores quanto para os stakeholders externos.

#5 Pense globalmente

De acordo com a OMS, o termo pandemia refere-se a uma doença disseminada mundialmente, como é o caso da COVID-19. 

Neste contexto, é importante que os gestores de instituições do setor financeiro avaliem os riscos de segurança e os planos de continuidade do negócio, sabendo que dos potenciais impactos em escala mundial.

É importante que todos os planos considerem aspectos do seu negócio, incluindo a cadeia de suprimentos, clientes e fornecedores de serviços. 

Tenha em mente que muitos parceiros comerciais estão em diferentes regiões do mundo. Portanto, é preciso entrar em contato com eles, para confirmar pedidos, encomendas, envios, recibos e pagamentos relacionados às questões de segurança da informação.

#6 Realize um teste de estresse em todas as facetas da capacidade de trabalho remoto

As estimativas dos impactos da COVID-19 variam muito e provavelmente continuarão a variar durante algum tempo. Além disso, antes de dissipar-se, os impactos podem aumentar.

Neste contexto, seja por escolha, seja por necessidade, o trabalho remoto tende a desempenhar um papel significativo no planejamento da continuidade do negócio. Portanto, é fundamental testar agora todas as facetas da sua infra-estrutura da instituição.

Se a área de TI está preparada para apoiar remotamente 10% a 20% da força de trabalho, ela pode ter dificuldades diante da nova demanda. Por isso, é importante identificar os pontos fracos do sistema rapidamente. Assim, você terá mais tempo para resolver limitações, ampliando a estrutura, ou dar prioridade a quem deve ter acesso ao sistema. 

#7 Seja transparente ao compartilhar atualizações

Até mesmo o melhor plano de continuidade do negócio pode se tornar inviável se as organizações do setor financeiro não tiverem funcionários dedicados.

Por isso, mesmo em um cenário difícil, garanta que esses funcionários sejam reconhecidos e valorizados. Em um ambiente de trabalho favorável, certamente eles são capazes de ir além das suas responsabilidades habituais, para ajudar a superar os desafios da crise.

Portanto, mantenha a transparência tanto na execução de medidas necessárias quanto na comunicação delas. Essa é uma maneira de mostrar o cuidado e o compromisso da instituição com o time de colaboradores. 

A mesma regra vale para o relacionamento com os seus parceiros comerciais, os clientes e as comunidades. Essa é uma oportunidade melhor de fortalecer relacionamentos e conquistar a confiança das pessoas

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