Open Insurance: entenda o conceito e sua aplicação

Compartilhe:

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp

As tecnologias disruptivas têm sido decisivas para o avanço da transformação digital no mercado segurador. Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas são apenas algumas das ferramentas que otimizam os processos das corretoras. São instrumentos para que elas conquistem mais agilidade e se tornem mais produtivas, alcançando melhores resultados.

Neste contexto, outra novidade é o Open Insurance. O conceito viabiliza uma estratégia de inovação aberta, que reúne diferentes empresas do mercado de seguros, interessadas em criar novos produtos e aplicativos, em uma plataforma de entrega de serviços e dados.

Se você quer entender o que é o Open Insurance, além de compreender por que esse conceito promete transformar o mercado, está no lugar certo! Neste artigo, falaremos sobre esses tópicos e também explicaremos como seu negócio poderá se adequar a essa novidade. Confira a seguir!

O que é Open Insurance?

Seguindo o movimento de transformação digital, as seguradoras têm se preocupado em encontrar maneiras de simplificar os processos. Há uma busca pela otimização das operações, pela facilitação de negociações e pelo aumento dos ganhos. É nesse contexto que entendemos o que é Open Insurance.

Trata-se de um movimento de oferta de serviços e dados a parceiros, comunidades e startups com o objetivo de contribuir para a inovação em aplicações, serviços e modelos de negócio.

O Open Insurance é uma nova opção de serviço que permite aos clientes de serviços e produtos de seguros, previdência e capitalização compartilharem suas informações entre diferentes players do setor. Para acessar esses dados, as empresas precisam estar credenciadas na Susep, órgão que regula as autorizações de acesso.

Na estrutura do Open Insurance os produtos, serviços, informações e funcionalidades de uma seguradora ficam disponíveis para consumo por qualquer outra. Essa interação acontece em uma plataforma segura, de um jeito simples e com fácil acesso para todos os envolvidos.

Como funciona o Open insurance?

O conceito de Open Insurance é baseado em três pilares centrais, que formam a estrutura da arquitetura aberta:

  •  Inovação Aberta (Open Innovation): os dados e serviços ficam disponíveis para parceiros e outras startups, facilitando o desenvolvimento de soluções inovadoras e experimentais;
  • Digital Experience: o objetivo desse pilar é oferecer experiências digitais inovadoras a partir do uso de serviços e dados das companhias de seguro do Open Insurance. Esse movimento deve ganhar força com tecnologias como a IoT, que traz carros conectados e casas inteligentes;
  •  Novos Modelos de Negócios: por fim, as inovações e experiências digitais tendem a facilitar e direcionar o desenvolvimento de novos modelos de negócios para empresas de seguros.

Assim, para entender o que é Open Insurance, é fundamental compreender que, na prática, o mecanismo permite que as seguradoras utilizem a plataforma para trabalhar em conjunto, oferecendo a melhor experiência possível aos clientes. A entrega dos serviços ocorre com a operacionalização e padronização do compartilhamento das informações, contando com sistemas integrados reforçados por privacidade e segurança.

É possível, por exemplo, que um mesmo tipo de seguro viagem garanta a cobertura de risco de vida com uma seguradora e o risco de perda de bagagem com outra. Adicionalmente, uma terceira empresa pode ser envolvida no processo, tornando-se responsável pela assistência para os serviços emergenciais, e assim por diante. 

Ou seja, nesse modelo, a integração de serviços é palavra-chave. Por isso, para tornar essa entrega conjunta viável, o uso das APIs (Application Programming Interfaces) como protocolo padrão de integração é essencial. Afinal, são elas que permitem que todas as seguradoras envolvidas “falem a mesma língua”.

Qual a importância do Open Insurance para o mercado?

Agora que você já sabe o que é Open Insurance, fica mais fácil visualizar a importância da estrutura desse tipo de plataforma para o fomento à inovação no mercado segurador.  

Isso porque é somente a partir da combinação de arquiteturas de APIs abertas, inseridas em aplicativos de seguros, que o tipo de parceria do Open Insurance se torna possível. 

É o acesso às APIs abertas que permite o compartilhamento de dados entre diferentes seguradoras, startups, bancos, insurtechs e outras organizações. Em suma, o Open Insurance só é possível por conta do uso inteligente das APIs.

Esse novo modelo abre espaço para a incorporação de novas tecnologias no mercado financeiro, mas o maior destaque é a facilitação do acesso dos consumidores aos serviços e produtos disponíveis. As entidades cadastradas poderão se comunicar de forma mais prática com seus clientes, divulgando informações valiosas e oferecendo melhores condições.

O próprio acesso às informações dos consumidores é um elemento importante para o mercado. Surgem novos caminhos para personalizar serviços e fidelizar o público com ofertas de mais qualidade e eficiência.

Na via contrária, o Open Insurance leva mais conhecimento sobre a vida econômica às pessoas, a partir do incentivo à cidadania financeira. Esse é um ponto de virada para o mercado segurador, já que agrega valor ao setor e ainda fomenta o desenvolvimento econômico no Brasil.

Desafios do Open Insurance para o setor de seguros

O Open Insurance por si só já é uma novidade: o Brasil é simplesmente o primeiro país a criar uma regulamentação para o compartilhamento de dados no setor de seguros. Esse contexto, por si só, traz uma série de desafios.

O objetivo de criar um mercado mais integrado, competitivo e eficiente exige o desenvolvimento de produtos inovadores. Há uma demanda pela variedade de soluções diferenciadas e o consumidor já está preparado para colocar suas informações à disposição.

Então, as empresas participantes precisam desenvolver soluções de seguro e proteção que atendam às necessidades desse público, ávido por benefícios que justifiquem o compartilhamento de seus dados.

Outro desafio é encontrar maneiras de engajar o cliente de forma digital. As seguradoras devem se preparar adequadamente para trazer seus clientes para o mundo digital e atendê-los nesse ambiente. O caminho sugerido é apresentar propostas customizadas que dêem controle ao próprio consumidor, com a agilidade e oportunidade de adquirir produtos com preços mais acessíveis.

De forma semelhante, as companhias também devem criar estruturas para alcançar novos clientes e evitar que seus consumidores migrem para a concorrência. Afinal, a ideia do Open Insurance é justamente permitir ao público acessar serviços de diferentes prestadores ao mesmo tempo.

Cabe às grandes seguradoras pensarem em como inovar seus serviços e criar parcerias para se estabelecer no novo ecossistema. Esse é um desafio que elas devem priorizar. Afinal, se não buscarem se modernizar e oferecer novas possibilidades de serviços, correm o risco de perder espaço e prejudicar seus negócios.

Como está o mercado de Open Insurance em 2022?

Atualmente, o Brasil se encontra na primeira fase de implementação do Open Insurance, que teve início em 15 de dezembro de 2021. Nesse momento, o foco está no compartilhamento dos dados públicos para comercialização, voltado para canais de atendimento, produtos de seguro, previdência e capitalização.

Todo o processo de implementação foi pensado para acompanhar a entrada dos produtos no Open Banking. Assim, ambos os ecossistemas se integram de maneira alinhada ao Open Finance.

A primeira fase teve início com a publicação da Resolução CNSP nº 415/2021 e da Circular Susep nº 635/2021, que apresentaram o direcionamento para a implementação do Open Insurance. Na sequência, houve a entrega da infraestrutura necessária: o portal do Open Insurance, o diretório de participantes e os canais de service desk.

O portal traz informações para auxiliar cidadãos, desenvolvedores e empresas participantes em suas necessidades e demandas. Já o diretório é o ambiente onde os players podem se registrar para participar do ecossistema. É nessa plataforma que serão gerenciados os acessos e compartilhadas as informações, enquanto o service desk servirá como ponto de atendimento às empresas.

Até 4 de março, as empresas participantes puderam realizar testes de conformidade e o registro das APIs para compartilhamento das informações. No sandbox regulatório, as empresas tiveram um prazo para testar novos produtos, serviços e modelos de prestação dos serviços, a partir de novas metodologias, processos, procedimentos e/ou tecnologias já existentes, com foco na segurança para as movimentações.

A segunda fase da implementação está programada para começar em 1º de setembro, quando os clientes estarão liberados para fazer o compartilhamento dos dados pessoais. Só então, virá a fase de execução dos serviços pelo ecossistema, que deve começar em 1º de dezembro.

Quem já usa? 

As grandes empresas que dominam o mercado são obrigadas a participar do Open Insurance, disponibilizando os dados dos clientes que autorizam o compartilhamento. Já as novas entrantes, como as insurtechs, podem escolher se participam e, se assim desejarem, também devem compartilhar os dados.

Embora o ecossistema no Brasil seja pioneiro no mundo, há companhias que já adotaram modelos similares no exterior. A companhia de seguros Lemonade, situada no Estados Unidos, é um dos cases de sucesso do uso desse tipo de plataforma. A proposta da insurtech é simplificar ao máximo o consumo dos produtos e serviços do mercado de seguros. 

Em 2017, a Lemonade lançou sua API pública. A partir dela, usando a interface já criada, qualquer corretora pode oferecer seguros em um aplicativo. Sem o acesso à API, as outras empresas poderiam levar anos para construir um aplicativo e iniciar a venda dos seguros. Isso porque um projeto como esse demanda investimento, tecnologia e licenças. 

Desse modo, a API da Lemonade oferece muito mais velocidade para empresas interessadas na comercialização de seguros via aplicativo. Afinal, tendo acesso à API e um pouco de conhecimento em codificação, é possível incluir os recursos no aplicativo próprio com muita rapidez.

Como um marketplace de APIs ajuda o ecossistema de seguros brasileiro

Como vimos, as APIs são componentes integrais do Open Insurance. É a partir dessas ferramentas que o setor de seguros poderá oferecer soluções inovadoras, modernizando o acesso do público aos serviços.

Com elas, as seguradoras conseguem disponibilizar seus acervos aos usuários das plataformas, de forma rápida e ilimitada. Essas aplicações permitem alcançar muito mais clientes, que poderão acessar o sistema simultaneamente.

Um marketplace de APIs reúne diversas opções para o ecossistema, desde soluções para viagens, com seguros que facilitam acesso à saúde e itens de farmácia, até ferramentas para cotações, contratações e autenticação de documentos.

Assim, ao contar com um marketplace de APIs, as seguradoras podem encontrar tudo que precisam para transformarem seus negócios e se prepararem para a chegada do Open Insurance em um único lugar.

GR1D oferece Open Insurance

Na vanguarda da transformação digital, muitas empresas vêm se destacando por estarem alinhadas às novas tendências, contribuindo para o amadurecimento e o crescimento do setor. No mercado de seguros, a GR1D se destaca pelo seu protagonismo. 

Nós oferecemos um Open Insurance in a box, ou seja, reunimos em uma única plataforma o que há de melhor no mercado, com acesso simples, fácil e muita informação. 

A Plataforma da Gr1d Insurance é uma grande caixa de ferramentas, que fica disponível para todos os players da indústria: seguradoras, corretores, administradores de benefícios e assessorias. 

Sabendo o que é Open Insurance e usando a plataforma da Gr1D, todos têm condições de adotar microsserviços, funcionalidades e produtos, com agilidade e baixo custo.  Ou seja, ganham os recursos ideais para promover a inovação em várias frentes.

As funcionalidades da plataforma levam às corretoras condições de modernizar e transformar processos. Um exemplo é a oferta de produções e serviços que alavancam as experiências digitais dos clientes.

Se até pouco tempo as propostas eram preenchidas manualmente ou em uma tela nas companhias de seguros, hoje, a Gr1d oferece uma solução muito mais prática. Temos uma solução que fotografa um documento do cliente, interpreta e captura todos os dados, lançando-os na rede e preenchendo automaticamente a proposta. 

Nossas APIs proporcionam mais economia de tempo e alta redução de custo para a seguradora. Tudo isso levando também muito mais praticidade para o cliente.

Agora que você já sabe o que é Open Insurance e como o novo ecossistema vai revolucionar o setor de seguros, que tal conhecer nossas APIs inovadoras para readequar seu negócio? Acesse o marketplace de APIs da GR1D Insurance e encontre soluções que ajudam a fomentar toda essa evolução!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts relacionados